Áreas DES protegidas no território urbano de BH


Em 2014 o IBGE divulgou os números da população brasileira. Somos mais de 200 milhões de pessoas. Deste total aproximadamente 85% vivem em regiões urbanas. As projeções feitas pela ONU indicam que na América Latina, até meados do século XXI, mais de 90% da população estará vivendo em cidades. Este é um fenômeno irreversível com o qual precisamos lidar.
A expansão do território das cidades não vem ocorrendo de maneira planejada. A necessidade de construção de novas moradias e o adensamento das regiões já ocupadas desafia a gestão pública que reage de maneira caótica e com soluções desastradas. As consequências refletem diretamente na qualidade de vida dos cidadãos.
Em meio ao concreto e o asfalto, aos altos índices de poluição do ar e dos solos, permeados por lagoas, córregos e rios transformados em grandes canais de esgoto resistem ainda, algumas ilhas verdes. Estou me referindo aos parques ecológicos urbanos e áreas de proteção ambiental. Nesses últimos refúgios da fauna e da flora, desprezados pela maioria das administrações públicas e cobiçados pela especulação imobiliária, ainda é possível manter a esperança em uma cidade planejada para as pessoas e não apenas para os automóveis.
Pouca se divulga sobre a importância das áreas verdes, reconhecendo-as com verdadeiros ativos, prestadores de serviços ambientais. Qual o valor da permeabilidade do solo? Basta contabilizar os prejuízos com as enchentes. Qual o valor da estabilidade climática e diminuição da poluição atmosférica? É só ver os casos de mortes e doenças respiratórias. Além desses, vale destacar a diminuição da poluição sonora, a produção de água potável, prática de atividades esportivas, laboratório para arborização urbana ou simplesmente um espaço para o lazer e contemplação.
Surpreendentemente na cidade de Belo Horizonte são contabilizados 70 parques. Alguns em regiões nobres ou mais centrais recebem atenção especial como é o caso do Parque Municipal e o Parque Mangabeiras. Nas periferias é muito comum encontrar unidades em situação difícil. Falta de manutenção nos brinquedos, quadras esportivas, bebedouros quebrados, banheiros sem condições de uso, lixeiras inexistentes, rede hidráulica e elétrica danificada, deficiências na segurança dos usuários e despreparo para combate os incêndios florestais. Tal situação demonstra o desprestígio desses aparelhos públicos.
 Como se não bastasse, não é raro aparecer projetos de mobilidade urbana ou infraestrutura que ameaçam reduzir as dimensões dessas áreas verdes já protegidas por lei.  Recentemente um curioso episódio de mais um desses capítulos que ilustram a incompetência e falta de visão estratégica da gestão pública foi revelado pela atual Prefeitura de Belo Horizonte.
Foi enviada à Câmara de Vereadores uma proposta de emenda à Lei Orgânica do Município, que dá nova redação ao art. 40. O que se pretende é permitir a construção de outros equipamentos públicos em praças, parques, reservas ecológicas e espaços tombados, reduzindo-os em até 15%. Tal emenda reflete uma atitude conflitante do poder executivo em relação aos princípios da política urbana e de proteção ambiental expressos na legislação vigente.
Vale ressaltar o valor da vigilância constante e de certa forma até intransigente de setores não governamentais da sociedade que impedem que equívocos como esse sejam desferidos contra a população. Assim, considerando a boa gestão, com eficiência e cuidado com os parques e praças da cidade, é certo que teremos que gastar menos dinheiro público com remédios e hospitais. O bem estar do cidadão depende de ações e políticas públicas que promovam a prática de esportes, o convívio social, o lazer e as manifestações culturais.
Nesse sentido é preciso ir além, e ampliar a extensão das áreas verdes da cidade, aumentar a arborização, investir em estações de tratamento de esgoto, realizar 100% de coleta seletiva e bonificar com redução de impostos os moradores que contribuem para a sustentabilidade da cidade, coletando água de chuva, aumentando a área permeável das residências ou investindo em energia solar.

28 anos da Associação Cultural Ecológica Lagoa do Nado.
Encontro no Parque: sábado (03/11) 15h
Sábado, 03/12 comemoramos 28 anos de ManiFESTAÇÃO. Nos encontramos no Parque Lagoa do Nado e no Casarão, assistimos dois vídeos. Depois toalha e cesta de piquenique, num momento de bate papo revendo fotos.


Associação Cutural Ecológica Lagoa do Nado
Entidade civil sem fins lucrativos
Criada em 20 de novembro de 1983

Lagoa do Nado: patrimônio ambiental de BH

Boa notícia!
Informações oficiais da Prefeitura de Belo Horizonte garantem que o Parque Lagoa do Nado não será afetado pelas obras de alargamento da avenida Pedro II.
Continuamos nossa luta a favor dos parques e áreas verdes como territórios integrados ao espaço urbano e não como um impedimento ao crescimento da cidade.

Parque Lagoa do Nado está ameaçado de perder 13.000 m2 de área verde.

O projeto de alargamento da Avenida D. Pedro I pode colocar em risco uma significativa extensão da Lagoa do Nado. Na proposta apresentada pela Prefeitura para a Associação seriam retirados 13.100 m2 que corresponde mais que a área total de muitos parques de Belo Horizonte (veja o mapa abaixo).

O projeto ainda não é definitivo, depende de aprovação na Câmara de Vereadores, por se tratar de Zona de preservação ambiental (Lei Municipal) e no Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Sabendo da importância das áreas verdes para a cidade, a Associação Cultural Ecológica Lagoa do Nado está mobilizada para essa questão.

Acompanhe conosco os próximos passos.

Para Refletir: PBH abre licitação para ampliação do Boulevard Arrudas

Dos 23 quilômetros de extensão que o ribeirão tem dentro da capital, pelo menos 7,34 serão cobertos

O Boulevard Arrudas está sendo ampliado e a Prefeitura de Belo Horizonte já abriu licitação para contratar o projeto executivo que vai deslocar as obras para a Região Noroeste da cidade. Dos 23 quilômetros de extensão que o Ribeirão Arrudas tem dentro da capital mineira, pelo menos 7,34 quilômetros serão cobertos a curto e a longo prazo. Já existem quatro projetos em andamento para cobertura do curso d’água, sendo que apenas um foi concluído até o momento. Assim, o Arrudas, símbolo de poluição, enchentes e inundação na cidade, vai, aos poucos, desaparecendo da paisagem.

Fonte: Hoje em Dia, Cláudia Rezende, 18/02/2010.
APA Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte MG - Brasil

Como conciliar conservação ambiental e desenvolvimento econômico e cultural em uma região que abriga uma das maiores metrópoles do Brasil?
O desafio não é atual, mas é alvo de discussão e se estende por décadas, bem no berço das montanhas de Minas. A APA SUL RMBH, território localizado na porção sul da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, é certamente um dos espaços de maior potencial minerário de nosso país. Território tão antigo que remonta à história geológica e biológica da Terra. Esse cenário, que abriga outros tantos recursos e temas estratégicos para este caleidoscópio ambiental, convoca uma interpretação nada fácil de: culturas tradicionais e cosmopolitas; espécies exóticas e tantas outras nativas, ameaçadas de extinção e endêmicas da nossa Mata Atlântica e dos Campos Rupestres; testemunhos da geodiversidade e do desenvolvimento minerário; urbanização das cidades e patrimônio histórico e arquitetônico; pobreza e riqueza, que devem ser questionadas pelos fatores que indicam estas realidades; participação e descontentamento; unidades de conservação e fragmentação de ecossistemas; águas provedoras de vida, classificadas como especiais (e todas deveriam sê-las!), e corpos d’água em plena ameaça; interesses dos mais diversos e simplificação política; tantos diagnósticos e falta de informação...


Esgoto no Parque Lagoa do Nado

Muitos usuários e moradores do entorno do Parque reclamaram da contaminação da Lagoa do Nado por esgoto, não apenas pelo cheiro, mas também pelo aspecto da água. Foi assim que o Parque Lagoa do Nado passou a virada do ano, sem providências para a situação. A equipe da Associação encontrou o ponto de contaminação. Trata-se de um PV da rede de esgoto da COPASA, localizado no interior da unidade próximo ao campo de futebol. Esperamos que em 2010 a COPASA e a Prefeitura de Belo Horizonte trabalhem para melhorar essa situação inaceitável. Estaremos atentos, pois a reincidência desse fato já é alvo de processo no Ministério Público.
Parque Nossa Senhora da Piedade

Parque Baleares

Parque 1º de Maio



Mapa dos Parques da cidade de Belo Horizonte

Conhecendo os Parques de BH
Parque Cenáculo
O Parque Cenáculo localiza-se na região de Venda Nova em Belo Horizonte, próximo à Casa de Retiros Nossa Senhora do Cenáculo, da Arquidiocese de BH.
Sua infra-estrutura é composta por uma guarita de portaria, ocupada pela Guarda Municipal e um funcionário de manutenção, além de playground e uma pista de caminhada, muito utilizada por moradores do entorno. Devido às chuvas, a pista se encontra com o piso irregular necessitando de reforma.
A vegetação é típica de cerrado formando um pequeno bosque muito agradável. Alguns eucaliptos também compõem a flora do parque.

Área: 10.500 m2
Como chegar ao Cenáculo de BH: ônibus 60 - Venda Nova, cor verde e branco. Pontos: Av. Paraná, Av. Santos Dumont, Av. Amazonas. Descer na Av. Vilarinho na altura do número 3169 e subir a Rua Madre Teresa. Ou pegar algum ônibus que passe pela rua Padre Pedro Pinto, descer depois da garagem, atravessar a Av. Vilarinho e subir a Rua Madre Teresa.
Conhecendo os Parques de BH
Parque Jardim Leblon

Infra-estrutura: Portaria, quadra, campo de areia, arquibancada, mesas de jogos, aparelhos de ginástica, rampas de skate e playground.
Recentemente ocorreram obras de reforma, no entanto, foram insuficientes para a revitalização do patrimônio. O playground, a pista de skate e a quadra não só se encontram em péssimo estado de conservação como oferecem riscos para os usuários.

Área natural: O parque possui uma nascente que foi soterrada, não há uma mata nativa porém existem árvores plantadas em diversos pontos.
Em 2009 foram plantadas centenas de árvores pelo programa "Uma vida uma árvore". A iniciativa foi boa entretanto, o plantio não respeitou o espaçamento mínimo entre as mudas e com os muros que fazem limite com o parque, o que certamente provocará problemas futuros para a eficácia do trabalho.
O parque possui uma área de mais de 10.000m2 localizado na região de Venda Nova.
O Parque sofreu algumas reformas em 2009, onde foi instalado uma unidade da Academia Popular.
Sua criação foi em decorrência do Orçamento Participativo da Prefeitura em 2002.

Prova do "Lar Doce Lar" no Parque do Confisco: quem sabe agora o parque poderá receber mais atenção das autoridades competentes. Justamente nas periferias as áreas de lazer deveriam ser unidades de excelência no atendimento à comunidade.

Luciano Huck e a família Martiniano


Conhecendo os Parques de BH
Parque Confisco
O Parque do Confisco foi implantado em 1999 através do Orçamento Participativo. Possui uma área de aproximadamente 27.000 m2.
A infra-estrutura é constituída por uma praça aberta, teatro de arena, palco, arquibancada, quadras, campo de futebol e vestiário.
O Parque, pela sua importância, como espaço de lazer e educação na comunidade merece mais atenção, através de melhorias da infra-estrutura além de um programa de atividades orientadas, destinadas principalmente aos estudantes e o público da 3ª idade.

Além de representar uma importante opção de lazer, o Parque contribui para o bem estar da população na medida que diminui as oscilações climáticas, atua como área de infiltração da água de chuva e reduz a poluição sonora.
Por outro lado pode ser um grande problema para comunidade quando fica abandonado, sem manutenção e segurança.
Conhecendo os Parques de BH
Parque Alexander Brant
Localizado na porção norte da cidade, no bairro Rio Branco, o Parque Alexander Brant representa 12 mil m2 de uma vigorosa mata que abriga espécies como a Copaíba, o Jacarandá e vinhático.
Um pequeno fragmento de floresta que resiste à ocupação urbana desordenada.
A infra-estrutura do Parque conta com banheiros, guarita, bebedouro e o playground que necessita de reparos. A segurança é feita pela Guarda Municipal que mantém um posto 24h.

Se houvesse um programa de atividades monitoradas de Educação Ambiental, o Parque poderia beneficiar 03 escolas públicas, localizadas no seu entorno.
O Parque Ursulina contribui com água de qualidade para a Lagoa da Pampulha.
Conhecendo os Parques de BH

Parque Ursulina de Andrade

O Parque Ursulina de Andrade Melo localiza-se no Bairro Castelo, região da Pampulha entre as ruas Dr. Sílvio Menicucci, Domingos Bernis, Romualdo Lopes Cançado, Castelo Montalvão de São Jorge e avenida Altamiro Avelino Soares. Sua área total corresponde a 242.000 m2 e a uma altitude que varia de 817m a 877m. Destaca-se como uma das maiores áreas de vegetação remanescente do município de Belo Horizonte. Apresenta uma flora nativa típica de floresta tropical estacional semidecidual com espécies como o jequitibá branco, sucupira, braúna, pau d’óleo, jacarandá, ipê, embaúba, cássias, jacaré entre outras e uma fauna composta por micos, tatu, tapetis, aves diversas, teiú e outros répteis, além de anfíbios e invertebrados. O Parque possui duas nascentes com áreas de brejos e uma represa sendo o curso d´água integrante da bacia da Pampulha.

O Parque Ursulina de Andrade Melo possui características típicas de um parque urbano com casas e prédios nas suas imediações em uma região de alta densidade demográfica. A sua utilização, pelo público visitante, se verifica principalmente na área de playground próxima à portaria do parque, entretanto, muitos freqüentadores se espalham pelas trilhas em meio à mata onde não há monitoramento ou vigilância. A fragilidade do cercamento de arame farpado ao longo dos 2,4Km de perímetro do parque também dificulta o controle de entrada e saída de pessoas, contribuindo para uma situação de insegurança e utilização desordenada.


Conhecendo os parques de BH

Parque Planalto

O Parque Planalto tem uma área de aproximadamente 25 mil m², onde se inclui um campo de futebol de terra. A situação do parque é insatisfatória, pois os equipamentos esportivos (quadras e aprelhos de ginástica) estão danificados, assim como os brinquedos para as crianças, banheiros e os vestiários. Existem duas escolas no entorno que poderiam se beneficiar do parque, assim como toda a comunidade. A segurança melhorou com a Guarda Municipal, bem como a limpeza, executada pela equipe de capineiros da Fundação de Parques da Prefeitura. Atualmente existe um conflito entre a implantação do campo de futebol e a manutenção da nascente. Há uma decisão judicial que pode obrigar a diminuição do campo para permitir a recuperação ambiental do parque.

Endereço: Rua José do Jacuri, 100, Bairro Planalto.
Mensageiros da Água

O Programa Mensageiros da Água pretende sistematizar práticas pedagógicas, criar
intercâmbios entre diferentes atores da sociedade a fim de promover visibilidade aos projetos de acesso à água potável, preservação dos recursos hídricos, saneamento, educação e cidadania pela águas.

Malu Mader é apresentada como embaixadora do Programa Mensageiros da Água.
Mensageiros da Água
Associação Cultural Ecológica Lagoa do Nado participa do Projeto Mensageiros da Água com a Fundação France Libertés.

O Programa Mensageiros da Água pretende sistematizar práticas pedagógicas e criar intercâmbios entre diferentes atores da sociedade a fim de promover visibilidade aos projetos de acesso à água potável, preservação dos mananciais, saneamento, educação e cidadania.
Existem cerca de 9000 espécies de aves no mundo. O Brasil possui 1822; Minas Gerais tem 744 dos quais 109 foram registradas na Lagoa do Nado.

fotos: Gustavo Pedersoli

Referência: PEDRO DE OLIVEIRA MAFIA, EVANDRO GAMA DE OLIVEIRA LUCIANA BARÇANTE.
Centro Universitário UNA
Resumo

Hábitats naturais propícios à vida silvestre têm diminuído em decorrência das atividades humanas. Com isso, muitas espécies de aves têm encontrado refúgios em parques e praças nos centros urbanos. Este estudo teve como objetivo caracterizar a comunidade de aves do Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, região norte de Belo Horizonte (MG). As espécies foram registradas através de contatos visuais e auditivos utilizando o método de “amostragem por pontos fixos”. As amostragens foram realizadas entre fevereiro 2008 e janeiro 2009. Foram registradas 109 espécies, distribuídas em 17 ordens e 37 famílias. Os índices de diversidade e equabilidade gerais registrados foram H’= 4,00 e J = 0,85, respectivamente. Insetívoros e onívoros foram os hábitos alimentares predominantes. Estes resultados mostram que o Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado é uma área de grande importância para a manutenção e conservação da vida silvestre na região de Belo Horizonte.
Transporte coletivo: Que tipo de ônibus queremos?

Belo Horizonte tem optado pelo alargamento de grandes avenidas, priorizando os corredores de ônibus como opção para o transporte coletivo. Se unirmos duas soluções: Hibridos (elétricos + biodiesel) é o que queremos para BH do século XXI.

Volvo BRT Suécia

- Os ônibus especialmente adaptados para usar biodiesel em Curitiba devem começar a circular na Linha Verde a partir de primeiro de agosto.

Volvo B5L Hybrid Double Deck Londres

- A tecnologia híbrida do veículo reduz em 35% a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Os ônibus estão sendo utilizados na linha 141 da capital inglesa.

Volvo BTR México

O ônibus elétrico-híbrido é um ônibus que utiliza tecnologia similar a de um trólebus. A diferença é que ele é capaz de gerar sozinho (com a ajuda de um motor a diesel) a energia necessária para se locomover, diferente dos trólebus que necessitam de uma rede elétrica. A tecnologia utilizada nos híbridos para controlar a aceleração, a velocidade e o sistema de freios é mais moderna. A partida é dada utilizando um motor a diesel, e depois disso o ônibus utiliza o motor elétrico para se locomover, e também para fazer funcionar o restante dos equipamentos do veículo. A emissão de fumaça é 90% menor em relação aos ônibus tradicionais. O principal empecilho na aceitação destes veículos por proprietários de empresas de ônibus é o valor. Eles são 40% mais caros do que os ônibus comuns, porém a vida útil destes ônibus pode ultrapassar os 25 anos.
Fonte: Wikipedia
SERVIÇOS AMBIENTAIS E OS PARQUES URBANOS
A Associação propõe discutir os serviços ambientais prestados pelas áreas verdes numa metrópole como BH e pergunta:
Quanto vale um Parque?

Pensar que a natureza é infinita e, portanto, “grátis e ilimitada”, provocará a contínua degradação do planeta. Os ecossistemas executam serviços que permitem a manutenção da vida na Terra: água doce, alimentos, controle do clima etc.

1 - Sequestro de carbono: O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Kyoto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera , visando a diminuição do efeito estufa.

2 - Umidificação do ar: Significa quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera. A baixa umidade do ar , provoca o aumento de doenças respiratórias durante o Inverno intensificado pela inversão térmica.



3 - Estabilização climática: A atividade humana, o grande número de veículos, indústrias, prédios, o asfalto das ruas e a diminuição das áreas verdes criam mudanças muito profundas na atmosfera local, modificando também a temperatura e as chuvas nas cidades.


4 - Produção de água: A diminuição da qualidade da água necessária para o consumo humano é agora um fenômeno universal não é apenas um problema sério para as regiões áridas ou semi-áridas.



5 - Diminuição a poluição atmosférica: A arborização do meio urbano é um fator extremamente importante para a qualidade do ar. Uma cortina de árvores, por exemplo, é capaz de reter mais de 80% das partículas inaláveis emitidas pelos motores a diesel.


6 - Polinização: Os serviços ambientais de polinização prestados por aves, insetos e morcegos para espécies vegetais silvestres e agrícolas foram estimados, em aproximadamente, 33 trilhões de dólares anuais.



7 - Prevenção de enchentes: As cidades apresentam um alto índice de impermeabilização do solo, ou seja, a água das chuvas não penetra no solo devido ao asfalto e ao concreto das ruas, por isso cada m2 de área permeável tem inestimável valor.

8 - Ecoturismo: As estimativas é que o crescimento do ecoturismo se situe em 20% ao ano. O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões, do qual o Brasil se apropriaria com cerca de US$ 70 milhões.


9 - Poluição Sonora: A poluição sonora é a perturbação, que envolve maior número de incomodados, e diante dos danos dramáticos causados já ocupa a terceira prioridade entre as doenças ocupacionais, só ficando após das provocadas por agro-tóxicos e as osteo-articulares no Estado de SP.